Este blog é para aqueles que, como eu, sempre que viajam de ônibus, carro, avião, jegue ou seja lá o que for, sempre aproveitam esse tempo para pensar, refletir sobre a vida ou mesmo distrair-se para o tempo passar mais rápido!! Boa viagem!!

sábado, 16 de maio de 2009





Eu confesso, sem pressão, que eu sou uma menina infeliz.
É, menina mesmo.
Eu até cheguei a pensar que tivesse me tornado uma mulher.
Não pelo hímem ou pela idade, mas pelas coisas que vinha pensando
e vivendo.
Descobri que não. Uma mulher, uma "adulta" não tem de se submeter ao mundo.
Tem coragem de fazer as coisas pelas quais tem vontade.
Ahh, essa maldita coragem que me falta.
Provavelmente eu não estaria mais aqui.
Não sei onde estaria, mas não aqui, de certeza.
De preferência um lugar que não precisasse ser longe,mas que não
me ligasse a nada dessa terra cinzenta.
Também não precisava ser numa terra colorida, sendo que eu pudesse viver me bastaria.
Ah, e o infeliz?
O infeliz.
É, na maioria dos dias eu não diria isso.
Na maioria dos dias eu teria um sorrisão e uma piadinha na ponta da língua.
Na maioria, não hoje.
Hoje é daqueles dias que a verdade se coloca na nossa frente
e é impossível não vê-la.
Essa minha coisa de usar o húmor como máscara...


E quer saber o que eu mais odeio?
Essa coisa de aparecerem coisas na vida que nos dão esperanças.
Esperança é um placebo mesmo.
Pena que não funcionem tão bem quanto as pilulas de farinha do Frei Galvão.
A esperança faz com que saiamos do estado de realidade que vivemos, faz com que sonhemos, que planejemos e pra quê?
Pra não acontecer nada daquilo que esperamos.
Não importan se é um amigo novo, uma graninha a mais, um namorado,
uns quilos a menos; tudo vem pra nos enganar.

Não se engane, caro leitor, o mundo é mesmo essa merda
que pensamos que é, nos dias chuvosos que temos que sair a pé.


Tem dias que dormir pra sempre não parece tão má idéia.


Sem assinar, meu humor não tá pra isso hoje.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Amo Neruda e outros mais....

Neruda, o Pablo, que me desculpe, mas não consegui
escolher dentre um de seus sonetos.
Hoje vou utilizar três deles pra compartilhar:

XXV

"ANTES de amar-te, amor, nada era meu:
vacilei pelas ruas e as coisas:
nada contava nem tinha nome:
o mundo era do ar que esperava.

E conheci salões cinzentos,
túneis habitados pela lua,
hangares cruéis que se despediam,
perguntas que insistiam na areia.

Tudo estava vazio, morto e mudo,
caído, abandonado e decaído,
tudo era inalienavelmente alheio,

tudo era dos outros e de ninguém,
até que tua beleza e tua pobreza
de dádivas encheram o outono."




VII
"VIRÁS comigo', disse, sem que ninguém soubesse
onde e como pulsava meu estado doloroso
e para mim não havia cravo nem barcarola,
nada senão uma ferida pelo amor aberta.

Repeti: vem comigo, como se moresse,
e ninguém viu em minha boca a lua qeu sangrava,
ninguém viu aquele sangue que subia ao silèncio.
Oh, amor, agora esqueçamos a estrela com pontas!

Por isso quando ouvi que tua voz repetia
'Virás comigo', foi como se desatasses
dor, amor, a fúria do vinho encarcerado

que de sua cantina submergida soubesse
e outra vez em minha boca senti um sabor de chama,
de sangue e cravos, de pedra e queimadura."





XI
"TENHO fome de tua boca, de tua voz, de teu pêlo,
e pelas ruas vou sem nutrir-me, calado,
não me sustenta o pão, a aurora me desequilibra,
busco o som líquido de teus pés no dia.

Estou faminto de teu riso resvalado,
de tuas mãos cor de furioso celeiro,
tenho fome da pálida pedra de tuas unhas,
quero comer tua pele como uma intacta amêndoa.

Quero comer o raio queimado em tua beleza,
o nariz soberano do arrogante rosto,
quero comer a sombra fugaz de tuas pestanas

e faminto venho e vou olfateando o crepúsculo
buscando-te, buscando teu coração ardente
como um puma na solidão de Quitratúe."




Ah Pablo (esses Pablos da minha vida!), para de ler meu coração!


Giana, a nova!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Cuidado!




Tenha muito cuidado com os pedidos/desejos que fizer.
Eles sempre podem ser atendidos e você não saber o
que fazer com eles.

Muito cuidado MESMO!


Giana.
A que sabe que não é mais uma menina, mesmo tendo espírito de uma.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Tá de brincadeira né!

Porque eu sou burra!

Muito, mas muito, mas muito mesmo!
E de um jeito que eu nem sei explicar.
E nem tem nada haver com escola/faculdade/contadecabeça.
Essas eu me garanto.
Tem haver com emoções.
SErá que existe aula de reforço pra asnos sentimentais?
Se souberem, nem me avisem. Me matriculem direto......

Exagero?
Ahhh tá de brincadeira né!
Para e pensa um pouco.
Pra quê tantas conexões neurais se na hora que elas deveriam
servir elas fogem como a concentração nas aulas chatas?
Essa vida é engraçadinha mesmo.
Mesmo mesmo mesmo.

E nem adiantam promessas de fim-de-ano (ainda escreve assim?),
nem promessas depois de um porre,
nem pensamentos sob uma crise moral,
nem pensamentos de insônia.

Talvez só os pensamentos de busão me salvem, mesmo.

Sem assinatura.
Nem sei se sou eu....

sábado, 7 de fevereiro de 2009





Tá ruim mas tá bom............... hauhahuahuahuahuah.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Graaaande comentário!

Este é o meu comentário sobre o texto no blog de um amigo:
(se vc quiser ler o texto antes do comentário está em: http://www.sujeitoinconveniente.blogspot.com/2008_06_01_archive.html, mas preciso dizer que a ordem dos fatores não altera o produto!)

"Olha, que texto bom!

Pois é. Eu sou e não sou fumante.
Já fumei. Aliás, acho bem difícil quemn já não tenha tentado pelo menos uma vez na vida.
Comecei assim, como os meus amigos dessa idade, comecei por puro tédio num dia em que não havia nada pra fazer.
Fomos pra uma festa e como a festa não oferecia nada de bom, resolvemos conhecer o dito cujo do cigarro. Devo dizer que pra mim aquele foi um grande passo, levando em conta que tinha acabado de voltar de uma temporada de 3 anos num convento. Estava com 15 anos e desde o nascimento tinha problemas respiratórios. Lá se foi eu conhecer o diabólico. Que nada. Nem consegui traguear: "nossa, mas que troço chato que não faz nada além de deixar a gente com mal cheiro", pensei eu.
Dali um mês, naquelas festas libertinosas de amigos, eis que não satisfeita com meu insucesso, resolvi tentar de novo. E não é que deu certo! Sim, tanto que só vi o mundo girar e eu me indo ao chão. Era meu pulmão problemático gritando!
O tempo passou e eu continuei fumando, de fim-de-semana, com amigos e com bebida. Só essa mistura fazia com que eu fumasse.
Era o topo da provocação, da transgressão.
Não era como o sexo. Que se praticava as escuras, a dois.
Era na frente de todos os amigos, e depois na frente dos amigos dos amigos e no fim, na frente daqueles que não iriam contar aos pais.
Mas passou. Talvez porque as companhias mudaram. As de agora fumam, mas não representam tudo aquilo que as outras eram.
Eu fui diminuindo, diminuindo.
Depois comecei me sentir mal com a saliva grossa e com o cheiro do outro dia.
O último motivo foi um garoto, eu não queria "feder" fumaça perto dele.
E assim se foi.
Eu era fumante. Ou sou ainda? Dizem que só depois de anos é que se pode considerar um ex-fumante. Bom, estou me esforçando pra que logo possa carregar esse título.
Eu não sei bem certo o que sou, mas ainda naum quero cheirar mal para aquele garoto!

Eita, acabei escrevendo um texto também.
Me empolguei!

Bjoo

Obs. Pra mim, nunca foi um prazer solitário."

(OTTO, Giana Prevedello, 2009)

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Eu também não sei sobre o Natal!

Desde o tempo em que minha memória me permite falar, eu não gosto muito de Natal

Minha mãe resolv limpar a casa como se tívessemos que comer no chão, nas paredes, no ar.
]Quem acaba se estressando? Todo mundo, que fica pilhado de coisas pra fazer enquanto
todas as outras pessoas estão se empiriquitando e se abarrotando nas lojas.
Sem falar que por isso a gente sempre acaba discutindo na véspera de natal, acordando
de mau humor, indo pra festa da família de cara amarrada e indo fazer as pazes lá
pelo meio da tarde quando dá preguiça continuar com a testa franzida.

Eu nunca tive sorte no Natal nem com os meus amigos.
depois da ceia, quando vamos pra alguma festa, ou eu tenho que ir de carona com alguém que eu não gosto, ou a cerveja tá quente, ou eu não tenho grana pra ceva, ou o pneu do carro fura, ou nso perdemos, ou encontro pessoas que não gostaria nem em pesadelo de encontrar, ou espero encontrar pessoas que nunca vão aparecer.

Esse ano foi diferente.
Eu limpei/trabalhei mais que uma pessoa com TOC por limpeza ou escravidão, enfim consegui passar o natal com as unhas pintadas, brigamos logo pela manhã, fizemos as
pazes de tardinha, meu irmão passou com os amigos, eu me empolguei pra festa com os
amigos, eu me arrumei rapidinho e sai contente com o espelho, eu não me matei comendo na ceia, eu perdi totalmnete a vontade de ir pra festa mesmo os meus amigos
insistindo muito e o carinha do momento indo e me pedindo pra ir também.
Eu conversei com os tios da minha tia. Falei com a ex-futura-sogra. Vim pra casa cedo, sem vontade de dormir, feliz!

Tudo isso tá muito estranho!

Então, Gi(sele) eu também não sei se gosto do Natal.


bjus natalinos! :P