Este blog é para aqueles que, como eu, sempre que viajam de ônibus, carro, avião, jegue ou seja lá o que for, sempre aproveitam esse tempo para pensar, refletir sobre a vida ou mesmo distrair-se para o tempo passar mais rápido!! Boa viagem!!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Quero mais esqueletos gulosos!!

O cadáver delicado ou cadavre exquis é um jogo criado pelo surrealista português Mário Cesariny (na década de 1940) a partir uma técnica de escrita e de pintura coletiva, cujo objetivo era surpreender o consciente. Nesse sentido ele propunha que a obra fosse construída através do trabalho em cadeia, onde cada autor dá continuidade, em tempo real, à criatividade do autor anterior, conhecendo apenas parte (ou nada) do que este fez.
Na prática, trata-se de um “Jogo de papel dobrado que consiste em fazer compor uma frase ou desenho por várias pessoas, sem que nenhuma delas possa aperceber-se da colaboração ou colaborações precedentes. O exemplo, tornado clássico, que deu nome ao jogo, está contido na primeira frase obtida deste modo: O cadáver-esquisito-beberá-o-vinho-novo.” (in Antologia do Cadáver Esquisito, organização de Mário Cesariny, Lisboa, Assírio & Alvim, 1989, p.95). Na época, muitos dos resultados desta escrita automática foram publicados na revista de André Berton, "La Révolution Surréaliste".
....
p.s.: há uma controvérsia quanto a tradução do termo exquis. As publicações mais recentes o traduzem como delicado e não esquisito.

*** Informações retiradas do Blog do Pablito***



ESQUELETO GULOSO I
...
Neste espaço meu tempo é o teu tempo
....Iluminando e levando alegria à tua existência
.........Nas águas que ele nadava ela com certeza iria se afogar.
................Precisava desviar os pensamentos.
.........................De pouquinho em pouquinho, dei-te uma bitoquinha cheirosinha
....................................Um corep a gente nunca esquece e nenhum é igual ao outro
.........................Mas ninguém me deixa fazer...
.................Ma o que será da vida, sem vida!
............Oitenta pandas aprenderam a voar.
.....Somos livres para sonhar e sonhadores para viver.
..Nas ruas empoeiradas, naqueles dias.
E o sol se pôs em Caxias.
.
.
ESQUELETO GULOSO II
...
Somos seres solitários
O barulho, a música, as conversas eram bons. Só o silêncio ensurdece.
Mas pro outro lado, música é muito entorpecente, né?
O Papa Bento tá na Argentina
Assim, todo mundo somos nós.
O mesmo rio não passa duas vezes debaixo da mesma ponte.
na vulnerabilidade de ser
Mas o meu tio gritou: "tartaruga!" e eu acordei.
Como as folhas das árvores que com o vento cai, iremos embora porém as árvores ainda aqui permanecem.
olhar para tudo de uma outra forma.

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Produções coletivas surreais
no Elfo do Cadáver Delicioso
no Corep Sul Caxias do SUL.
Autores futuros psicólogos do RS, SC e PR.

Saudades...




Eu acredito em anjo da guarda. No meu pelo menos!
tem coisas que só se acreditando em anjo da guarda é que se
pode encontrar uma explicação lógica (!).

Tem pessoas que eu encontrei pela vida que só se pode explicar por um
anjo da guarda.
Tem pessoas que deixei de encontrar pelo mesmo motivo de cima.
Umas vezes em que eu cheguei em casa "alta" talvez seja a maior prova
da existência do meu anjo da guarda.

Tem outras pessoas que tenho certeza que não foi
exatamente um anjo da guarda que fez com que eu conhecesse. O lipe
é uma delas. Ohh minino doido!
heheheh

Tem, ainda, outras pessoas que eu não faço
a mínima idéia porque eu conheci: Ademar, Abelha, Jana, Maiara, Bruninha, Gi, Bijú,
Susan, Pablo (cebolinha), Pablo(pablito), enfim pessoas que não são daqui, que eu vi pouquissimas vezes mas que eu me sinto tão bem com elas....
ahhhhhhhhhh

Tem também a minha ursa, a Amanda minha coleguinha. Ela eu sei porque eu conheci:
porque ela era minha irmã gêmea numa outra vida, só pode!

Tem os daqui, que eu amo. Tem a família, indispensável, incomparável.
Mas hoje eu só quero falar dos que tão longe, porque ps daqui eu posso abraça antes
de viaja, ou i joga sinuca ou qualquer coisa!

Hoje escrevi porque to com saudade.
Eu sei que ficou bem confudo, mas os meus pensamentos
e as minhas emoções estão bem assim. Seria hipócrita escrever de outro jeito.

De qualquer forma bjo para essas pessoinhas que eu amo e que me fazem muita falta!

Gi(ana)!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Por quê? Porque eu não sei o porque....




Todos passam pela fase dos por quês. Todos. Para uns, pela condição de singularidade do ser humano, esse período dura mais e para outros menos.
No meu caso dura até hoje!
Cresci acreditando, por influência paterna, que devemos saber o motivo pelo qual agimos, senão tornamo-nos robôs. Mas, como eu disse antes, esta era uma posição paterna e eu vivia, praticamente 80% da minha vida, com minha mãe (que não partilhava, pelo menos convictamente, das mesmas idéias), gerando conflitos na certa
Acredito que não foi nada fácil para ela ouvir depois de cada vez que me mandasse lavar a louça, pôr os calçados de um determinado lado, pendurara as roupas de uma determinada forma a famosa pergunta: por quê? (Acho que ela arrepia-se até hoje quando ouve esta palavra).
Enfim, o meu interesse em contar tudo isso é que levo essa atitude investigativa até hoje. Até porque, na minha futura profissão, essa atitude é fundamental.
É em meio a essa minha preparação profissional que residem algumas dúvidas geradas pelo cotidiano:
- por que praguejar se posso dar um “bofetão” na cara? (afinal é isso que tenho vontade de fazer!);
- por que tanto esforço em tornar-se algo que NUNCA poderei ser?;
- por que negar o que sinto?;
- por que gastar mais do que tenho?;
- prometer o que não posso cumprir?;
- falar quando quero ouvir?;
- enfrentar quando quero fugir?;
- ser outra pessoa que não seja eu?;
- ouvir quando quero falar?;
- acordar quando quero dormir?;
- fugir quando tenho medo?;
- que mesmo com o sol é frio?;
- o cansaço quando não movi nada?;
- o sorriso quando quero chorar?;
- fugir ao invés de enfrentar?;
- sim quando deveria ser não?;
- odiar quando quero amar?;
Por que não podemos sorrir ao invés de chorar, sermos flexíveis ao invés de rígidos, mudar ao invés de só sonhar, contemplar ao invés de invejar?
Por que, por que.....
Nossa! Cheguei até a me assustar! (mas e o porquê desse susto?)
Não sei. Essa é a resposta a todas as perguntas, anteriores, atuais ou futuras. A única coisa que sei é que sigo perguntando já que não possuo as respostas. E no fim todos somos iguais, com perguntas e respostas inexatas, imprecisas, complicadas, inatingíveis. E é como diz a música: “cantar a beleza de ser um eterno aprendiz.....”


Giana Prevedello Otto

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Amizade......




Hoje eu recebi uma carta de uma amiga muito especial. Uma amiga que morou dois anos comigo no convento. É pra quem não sabe eu morei 3 anos em convento. Outra hora eu explico o porque.
Quando abri a carta me veio um torpor de saudade, de alegria, de medo, uma angústia.
Ela é bem diferente de mim. Ela bem decidida com os pés no chão, eu sonhadora-perdida em minha existência.
Ela não teve sempre a família por perto. Eu tive.
Ela queria casar, ter filhos. Eu queria estudar, ser bem sucedida.
Ela casou, não tem filhos (ainda) e é feliz. Eu estudo, acho que vou ser uma boa profissional.
Ela não tinha jeito pra tocar violão, mas tinha vontade de aprender e ensaiava. Eu tenho jeito pra música, tinha vontade de aprender mas não ensaiava, achava que um dia eu ia acordar e ia sair tocando por ai.
Ela vivia falando bestera mas na hora de fazer fui eu que a empurrei para pecar um pouco. Eu não falava bestera, achava que não entendia do assunto, mas na hora de pular o portão eu era sempre a primeira.
Ela nunca veio na minha casa, mas conhece toda minha família e fala com eles como se fosse de casa. Eu já fui na casa dela e adoro eles (mesmo eles me achando meia louca, assim como a achavam na época).
Ela nunca disse que ia me ligar ou me escrever mas sempre liga, escreve ou manda fotos. Eu disse que ia ligar, escrever, mandar foto e sinais de fumaça; mas muito pouco os fiz e quando fiz foi por vergonha de tantas vezes ter recebido carinho e ter mandado muito pouco.
Ela me ensinou a limpar as calçadas mais rápido e a fazer graveto. Eu não lembro se ensinei alguma coisa a ela. Acho que sim, mas não me lembro agora. Provavelmente deve ter sido alguma coisa de matemática.

Nós somos muito diferentes. Eu a amo, mesmo fazendo 5 anos que eu não a vejo é como se nós só ficamos longe por umas pequenas férias, como na época de convento. Eu não ligo, não escrevo mas sempre mando boas energias e tenho certeza que ela recebe e sente essas energias assim como eu quando atendo o telefone ou abro uma carta dela.

Nós brigamos muito, nso "furamos os olhos" muitas vezes, mas sempre nos perdoavamos depois. Se tem uma coisa que eu voltaria no tempo e iria de novo pra lá é pra ter a oportunidade de te conhecer, você que foi minha amiga, companheira de quarto, mãe, enfermeira, irmã mais velha, irmã mais nova,colega, ombro amigo, tudo!

Te amo Gabi, e tenho certeza que é recíproco!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

O motivo do pensamentos de busão!

Bom, engenhei, engenhei o dia todo o que ia escrever aqui, mas como sempre a idéia sumiu!
Na verdade é esse o motivo do blog: quando viajo, passo roupa, vou pra facul ocupo um tempo que não utilizo pra nada!
Tá eu sei, ficou complicado, vou resumir então: é aquele tempo que você tem que estar num lugar, não pode fazer outra coisa senão pensar e pensar e pensar. Tipo: quando você anda de ônibus!

Na verdade mesmo, o "pensamentos de 'busão'" vem inspirado no http://resenhasdebanheiro.blogspot.com do meu amigo Pablo!
Como o meu pensamento não viaja muito no banheiro (não tenho costume de levar nada para ler lá) pensei no "pensamentos de busão"; bem mais apropriado à minha pessoa.

Acabo de deletar meu antigo blog, nem bem venço escrever em um, quem dirá em dois!!
Provavelmente eu também não vá escrever nesse aqui todo dia, mas já é uma tentativa.

Espero que gostem tanto eu das idéias que serão soltas por aqui!

Bjos___ Giana! =D