Este blog é para aqueles que, como eu, sempre que viajam de ônibus, carro, avião, jegue ou seja lá o que for, sempre aproveitam esse tempo para pensar, refletir sobre a vida ou mesmo distrair-se para o tempo passar mais rápido!! Boa viagem!!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Dor de côrno sem chifres.




E volto eu correndo pro blog.
Leitores conhecedores da página pensarão: mais uma dor de corno.
E não é que eles tem razão!
Nada mais me faz ter tanta vontade de escrever do que uma boa e velha dor de corno.
Não, não. Nada de chifres.
Nenhuma promessa de "não olharei para nenhuma outra pessoa no mundo" foi quebrada. Até porque nunca houve uma.
No único relacionamento sério que tive essa frase nunca precisou ser pronunciada porque era desnecessária: nenhum dos dois achava que precisava dizer ou ouví-la.
Mas enfim, estava falando sobre a nova dor de corno.
Então...
Quando você conhece alguém e, de cara, pensa: nossa, essa pessoa é uma palhaça como eu.
E é uma palhaça como você, gosta de futebol e das mesmas músicas...
Um estalo surge na sua cabeça: "não seria ótimo se nos apaixonássemos? Combinamos tanto!".
Seria.
Acontece que o amor não é uma coisa planejada, arquitetada (embora algumas linhas teóricas da psicologia dizem que podemos manejar os sentimentos. Eu discordo).
Que pena. Quem sabe seria tão melos doloroso, teríamos menos equivocos.
Mas sabe, as alegrias também seriam menores.
Com o passar do tempo eu venho descobrindo que as grandes alegrias vem das coisas inesperadas mesmo e da capacidade que elas tem de nos surpreender e de nos tirar da velha linha de raciocínio.
E voltando à dor de corno.
Como o cérebro de vocês grita de vez em quando: as pessoas não são assim perfeitas como a gente imagina nos momentos de alegria.
Perceber que a pessoa que idealizamos não é esse ideal é um choque de realidade bem grande.
Essa minha mania de inventar tantas coisas, inventou uma pessoa que não existe, um sentimento que era carênia maquiado de amor.
É como pôr chifres em você mesmo.
Mesmo sendo dolorido, a realidade é o melhor.
É melhor mesmo colocar os pés nos chão.
Daqui uns dias vem outra pessoa, e outro sentimento puro/maquiado e a roda começa girar tudo outra vez.
Alguém me segura. Lá vou eu denovo....
Ah!

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